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Olhares

Se me olhasse antes, eu não saberia
Se me olhasse agora, como veria?

Se ao esconder-me nas relvas não consigo escutar,
Como posso querer se nem posso ousar?

Contentar-me-ia com as migalhas.
Oh sim! Míseras e valiosas migalhas
Delas tiraria a minha inspiração
Sem saber que o meu esforço se dissiparia
Por descobrir que a minha vida foi em vão.

Olhares como te quero!
Olhares como te desejo!
Vivo um sonho perdido por olhares
Vivo a solidão de um eterno beijo.

Permaneço calmo perante a gélida brisa
Permaneço calmo perante o que anseio
Imóvel fico perante os olhos da menina
E ainda permaneço.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:44

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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