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PAREMIAS-Varios

Desejava mudar o mundo’
Com obras dentro de mim;
Por fora:
Um poço fundo...
Sem fundo para o construir enfim...
(Se)
Caminhando o mesmo abísmo;
Logo me envolve a chorar
Vou cair no mesmo cismo
Vou chorando a cantar
(Que)
Canto angustias distantes
Gemidas sem corda írada
Num amargo fervido ao peito
E uma dor que bate cansada...
(Mas)
Envolve-se de mansidão
Afrontado na muralha...
Bate bate é solidão
É amor que se espalha...
(Vai que)
É ternura chamando por ti
É por ti:
Que o tempo encalha...
Envelhece badalando assim...
Cavando a mesma mortalha...
(Ali)
No olhar vive tristeza
Vive alegre, mascarado
Vive um núcleo de beleza
N` um rosto masculado ...
(Pois)
A honra é pequenina
Quando nasce pura e nova
Porém, como o tempo se afina
Se estima nova Aurora
(E)
Passeia-se no firmamento
No fundo daquele estrelado
Lavra sonhos, come tempo
Acorda-me para este lado
(Digo)
Dá-me as cores do arco-íris
Como um mar no céu largado
Chora ao tempo em delírio
No papel assim marcado...
(Tudo)
Choro agora no teu poma
Num branco de luz proclamado
Lágrima dívina que Alma coma
Por um santo chorando em teu prado...
(Para)
Vastos são os oceanos da crueldade
Águas poluídas, contaminando tudo que tocam
Profundas ganâncias correm sob a humanidade
Flutuando sobre a tella, mais um balde de falsidade
(Mas)
Também há monstros à espreita
Egoísmo intolerante de sentimentalismo inculto
Chegando rabugentos, nem o corpo se lhes aproveita
Escondendo-se da vida que flui ao ventre do Mundo...
(Sim)
Dás-me a vida todas as manhãs ao dizer-me bom-dia;
Enquanto, a esperança, floresce de mão-em-mão...
Vivo no tempo o som dessa melodia;
E, todas as manhãs,cantam no meu coração.

***

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quinta-feira, maio 6, 2010 - 23:04

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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