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Poema Épico Celestial
Minha alma, meu Anjo,
Sob as asas de Gabriel eu esbanjo
a minha forma sem forma; desaparecendo
sobre os homens escurecendo
o caminho iluminado, obtendo
a esperança de um ser sem norma
Meu guerreiro, meu Arcanjo,
Com a espada ardente eu abranjo
o mundo nas minhas costas com um grito,
uma vitória épica, não um mito
Na batalha infernal de poder
A Humanidade de asas a erguer
Meu jardim, meu Principado
A seta no meu coração espetado,
perda do amor na moldura desvanecida,
As lágrimas na tristeza da despedida,
O sol aquecendo a sensação enfraquecida.
Meu Haniel de pétalas desabrochadas
Meu sorriso, minha Virtude,
O toque de Raphael, a sua saúde
Orientador da cura divina,
A presença de Deus na pura medicina.
Sarar às chamas do Homem em ruína,
O sorriso interno da tua magnitude
Minha segurança, minha Potência
Sei que jamais mostrarás a tua ausência
Protecção contra o poder maligno,
Valor, moral, sopro indigno.
Kamael, disciplinador condigno,
Veracidade irreal da minha consciência
Minha batalha, minhas Dominações
O canto épico das minhas inspirações
Vasto e perigoso o demónio interior,
Sobre as ondas do vil corruptor,
Alma que é Réu do divino corrector,
Constante guerra com os corruptos corações
Minha possibilidade, meu Trono
Nas minhas mãos o futuro que visiono,
Anjo que junta as partículas em separação,
Aclamar ao sentido de união
Do senhor, a superior protecção
O assento que todo o ser ambiciona
Meu conhecimento, meu Querubim
Sabedoria no centro do mundo em frenesim,
Impetuosidade liberta no caos universal,
Originalidade de um mundo ideal
Raziel, guardião do conhecimento sensacional
e da Humanidade no caótico festim
Minha pureza, meu Serafim
Meu ser de corpo de cetim
A força universal da criação,
Esplendor das estrelas na tua mão
Alto, alto, o sol e lua contigo brilharão,
Uma leve brisa lustrosa no mais divino jardim
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