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por aqui, não tenho mar
por aqui, não tenho mar
invento-o para sonhar
quando o quero ter por cá.
entre uma brisa amena
do teu azul ondular
imagino o teu olhar
colho a tua maresia
fico com uma mão cheia
de eterna poesia
feita de conchas e areia.
no meio, quase sem querer
encontro a pedra roliça
que gosto sempre de ter
e que recebi de ti
no dia em que te vi.
é meu rubi verdadeiro
quando feito marinheiro
o uso como argumento
fazendo dele intrumento
para convencer a terra
a deixar-me navegar
embora não tendo mar...
abraço-a na minha mão
vou em terna expedição
de olhos bem acordados.
vejo ilhas solidão
estrelas de ilusão
águas revoltas, espuma
encalho em aluvião
quando a tua face em bruma
me lembra quase a chorar
que não posso navegar
porque aqui, não tenho mar…
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