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Quando os sons se tornam luz

Quando os sons se tornam luz,
a luz deixa de ser o que é e vira som.
Quando a luz se torna som,
o som se desfaz e num estampído é quebrado
pela velocidade que é maior que o próprio som.

Quando a luz se torna som,
se reduz a si em menor quantidade e maior massa.
Quando a massa da luz se agrega e vira som,
esse som não é quebrado nem por um motor
que percorra dez vezes a velocidade da própria luz.

E a luz em som se entrelaça,
o som de antes foi menor que a luz
passou a ser o som igual a luz.
Passou a ser o som maior que a luz sendo menor que a luz.

Quando a luz e o som se completaram,
não houve mundo que suportasse a força exercida.
Quando as nuvens passavam,
passaram a ser as nuvens presentes do encontro.

E o planeta Terra já não era mais suporte
para esse encontro entre luz e som.
Tornou-se enfeite de cabeceira no universo, o quarto dos dois.
Ficou azul e pequeno, e bonito e pleno.

Quando a luz virou sonho,
os sonhos se tornaram a luz.
Mesclaram com a realidade o brilho de existir.
Quando os sons viraram luz, também.

E o garoto de vida boba deixou de ser garoto.
Foi quando o mundo deixou de ser o mundo
que todo mundo acha que é.
E a vida pareceu mais bela para esse garoto.

Quando os sons se tornam luz,
há uma espécie de euforia e apreensão nos olhos dos seres terrestres.
Pra esse garoto é mais uma prova de que tudo o que há
conspira para a evolução e melhoria.

Tudo o que há conspira e repete até que todos tenham essa dádiva:
Ver, Ouvir, Rever e Ouvir.
Tudo o que há conspira e repete:
Somos todos capazes de mudar.

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domingo, janeiro 10, 2010 - 14:15

Ministério da Poesia :

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robsondesouza

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