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Rês de três
Irmãos! Pra onde vamos, agora?
Pois, o canalha é virtuoso
e o pecador é porco!
Pra onde vamos, agora?
O boi é chifrudo e o homem também!
Pra onde vamos?
Os malfeitores gargalham
e o decente rumina!
Pra onde?
Respondam-me! E agora?
Os lobos tripudiam
e as ovelhas se escondem!
Cadê a estrada que leva ao equilíbrio?
Onde escondemos o caráter?
Nossa fome que matamos ao devorar
Todo alimento. Um bom livro
E os lírios? E os pássaros?
Escondemos a poesia num regojizo
Ego de palavras incomuns, rito!
Formas, enredo, aplausos...
Redondo, ilha, mares e barulhos... Sonoridade!
Somos melhores! Declinantes de conceitos
Construídos à ruína! Maiores e intermitentes!
Somos capazes! Crepúsculos raiantes
Talhados ao próximo grito!
Devemos grunir aos que julgam mentes!
Não fomos feitos ao holofote!
Não fomos feitos ao abate!
Somos grandes! De mim terão três
E de vocês? A decisão da contracapa.
Pois, falo de mim e não sou vislumbre:
Aos que poetizam à ovação, eu sou silêncio!
Aos falantes de si, contradição!
Perco o trêm, a estação
Vejo-me além, alienação
Pergunto-me: virei fração?
Irmãos! O quanto antes, à loucura!
Normal é Norma, é nome próprio
Do qual desvio, virei a Norma
Verei a poesia, o que adorna
Meu fraco senso, azeda docura?
Esqueçam-me e não tomem a mim
Como exemplo. Sou erosão.
Lama e árvores vivas retorcidas
Sou um, sou dois, sou rês!
Mas, naqueles pastos... Estou em paz.
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