CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Recôndito

Acorde!

Já que você dorme neste escondido e perdido
Hotel para poetas, buscando luz fraca
Abaixo deste antigo castiçal falecido.
Tem lido e tem escrito formas elegíacas.

Sem medo de respirar este ar de solidão,
De estar sozinho, por ter em seu coração
A poesia da manhã nesta sôfrega aptidão
De lutar e cultivar elegias em sua plantação.

Na manhã de inverno observa as pessoas...
Cada uma com sua vida vazia
Caminhando num tabuleiro de xadrez beira rua.
Observa-as, mas a velha catedral te vigia.

Neste seu templo você encontrou duas portas,
Uma é a passagem para a vida normal,
A outra é estranha, de dentro não tem tranca.
Entrou na segunda, e agora nada é igual.

Casou-se com a poesia numa cerimônia
Onde a personalidade desta estranha esposa
Prende-te num mundo sem anistia.
Mas ela te concede uma inspiração poderosa.

Acorde!
Vamos!

Não, não vou.
Prefiro os recônditos interioranos
Às viagens espaciais.

Submited by

quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:03

Ministério da Poesia :

No votes yet

FranciscoEspurio

imagem de FranciscoEspurio
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 22 semanas
Membro desde: 11/08/2009
Conteúdos:
Pontos: 450

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FranciscoEspurio

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Fotos/ - 2085 0 1.819 11/24/2010 - 00:45 Português
Ministério da Poesia/Geral Tentativas inúteis na sacada 0 2.680 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Odisséia 0 2.268 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado No caminho das pedras brilhantes (São Thomé das Letras) 0 3.027 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O viço dos seios 0 2.830 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção A pele iraquiana 0 2.349 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O revés 0 2.269 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O guardião 0 2.283 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O Demônio Interior 0 2.111 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Morte ao amanhecer 0 2.147 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Death to be born wise 0 2.329 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado O texto de um pai 0 2.942 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Fantasia Ninfas 0 2.556 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Atado ao Umbigo 0 2.203 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção Pentáculo 0 2.173 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Jean Baptiste Grenouille 0 2.745 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O estocástico 0 1.889 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Sido Ser 0 1.887 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Grão latente 0 3.229 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O salto das horas 0 2.522 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Segure minhas mãos 0 2.275 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção Decepção da obra e do poder 0 2.350 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O ensejo da soma 0 2.270 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Perdição 0 2.250 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Figura de madeira disforme que orna a proa de minha embarcação (Carrancas) 0 2.236 11/19/2010 - 19:10 Português