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Seta esquiva

Madrugada que esconde um filho,
Um papel lambuzado de tinta negra
Like a serpear dum burro Titã

Rodopiar até cair no redemoinho duma vulva

Vamos-nos! Exércitos serão salvos
Para depois com mãos impiedosas executá-los friamente,
Nenhum bebê se salvará
Exceto aquele que tenta

A ajuda conta efetivos no campo que ainda é lindo
Mesmo com corpos devastados no enfeite de sua epiderme verde
Ainda quase amarela!

Frágil como vidro em sonhos vítreos

Alguém pode de alguma forma esquecer o maior dos orgasmos?
Um cérebro que conduz e guia a tudo

Moças consumidas em goles fatais

Cercos de analgésicos e à procura de algo que acalma

Tornar-se monstro

Preces congestionadas nas ruas da cidadela sitiada
Revelam

Tapetes enrugam ao suspiro duma música
Na infância que não sabe amar,
Mas ainda assim é capaz
De receber na sorte uma louca paixão

O distante adverte àqueles que sonham demais

Foi somente isto,
O esqueleto aparece em ossos equilibrados uns nos outros

Reis morrem em pleno trono

Passar as mãos nas cortinas e vê-las dançarem
Em valsas da inocência

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:29

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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