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Soneto da vitória

Rasga o peito uma luz de liberdade
Ecoa na garganta, sua destreza de caçador
Morre no fim, sem sentir dor
Segue passos de sobriedade.

Tira o lance em um giro precioso
Finca a espada em seu tormento
Corta o alvo antes perigoso
Já sabido pelo outro julgamento.

Trás cacos em busca de destino
Segue voraz tal como menino
Explode seu ego na noite dormindo.

Conclui uma piada pra te ver sorrindo
Entregues à rajada um dia de Domingo
Por trás da ressaca em busca do seu ninho.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 10:06

Ministério da Poesia :

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tiagoornellas

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