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A tempo
Preciso de acreditar
Conhecer o pulsar do meu coração
O chiar de um automóvel que não consegue travar
A tempo
Sentir-me atento a tudo
A ti que me lês no qual me incluo
Ao jornal da minha vida e a todos os prantos
Por enquanto preciso de estar pronto
A tempo
Um corpo desliza no infinito
Estou-me nas tintas
Preciso do amor de todos
Cada vez mais aflito ouço a buzina tardia
E incómoda aos meus ouvidos
Todos os actores de todos os palcos estão em mim
E eu estou no sangue derramado
Em cada molécula em cada acto desesperado
Atropelam-me os sentidos
Levam-me a existir
Talvez uma lembrança
A tempo
Uma derradeira esperança
A tempo
Como uma vida apenas vivida
Feita de azar maltratada
Sinto presentes, de viva voz, as vidas desperdiçadas
O chiar torna-se insistente, estonteante, fatal
Em mim o medo doa antigos gladiadores na arena mortal
Preciso de acreditar...
A tempo
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Poesia/Geral | O Nada é sempre um acaso | 1 | 685 | 01/11/2010 - 18:21 | Português |
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