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Vibrações Enocentes

Por vezes afogo-me nas lágrimas e morro
E já não me lembram, da Pátria, os tiranos
Nem as cores da bandeira, que erguem novos panos...
Só o futuro que está no amor
E o orgulho d`essa cor...

E tu, meu amor, que me deste o teu futuro
`No coração do Mundo, onde pulsa a hípocrisia humana`
À sombra da minha dor, onde a lágrima se derrama...
Faço-te minha redentora,até ao seio da sepultura...

É na terra da verdade, que a ceifeira reserva
Aonde se escolhe o trigo, nascido da boa ou má terra;
Acesa, mantém a fornalha, o fogo da iníquidade
E as línguas da hípocrisia, que sujam a terra com vaidade.

Despertam tormentos que desejo não ter vívido;
Lembranças do passado ao rubro da angústia;
Tempos que não são meus, mas, em mim foram erguidos...
Como pódios de sofrimento, `por simpatia tulhidos`

Serenos são olhares contemplados
Varridos pelo vento rude da falsidade
E dos tiranos, enredos complicados...
Porém, colhidos pelo fruto da ternura, no esplendor da bondade...

Rebentam as lágrimas nas fragrancias d`um turbilhão
Como finas essências coadas no coração...
Pequenas pérolas, fendidas pela injustiça,
Apelando à monção que me turva a vista

Para viver o amor, como Deus manda,
Exclui-me, com ele, da comédia humana...
Assim, fui delatado pela indulgente area dos delitos```
Que não ouvem enocentes, só os provocam com gritos.

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quinta-feira, abril 15, 2010 - 04:27

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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