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Virgem metal

Pinturas nas paredes e um quarto afundado
Assim nasceu o não na cria do sim
O metal virgem frenético pelo tombo do sexo

Saber sofrer saber amar ou tocar
Ter medo do toque
Amedrontar quem quer tocar
Apego ou carinho

Odiar o mundo é ser odiado esfolado vivo
Enforcado num campo repleto de árvores humanas
Nem com os cílios
Nem com a alma sutil
Sacudir a cabeça à dúvida
Dentro do som no carpir auditivo

Às vezes ao invés
Ao invés ás vezes
Levar o tom ao dom
O dom ao tom
Pescoços envergados como arco que atira um nariz preso ao rosto à face,
O gole murmura vontade de secar e de saciar-te

Encolher e vestir o escuro do embaixo da cama,
Ser e existir o canto obtuso da fria parede
No escudo que calça e protege as costas.

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:21

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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