CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Volátil
No meio dos montes perdidos na noite
Brilha a cidade noite
Atormentada pelo caos e a desordem.
Serpentes rastejam pela madrugada doentia.
Enquanto isso, novos insetos sobrevoam
Numa circular dança da fétida treva dos magos suburbanos.
Vozes se misturam
Imagens embaralham-se nos outdoors desbotados
Carros expressam ódio com seus faróis mal encarados.
Os intelectuais alcançam a grã-cruz da sabedoria sem desafio.
Há uma mistura de luzes na grande avenida.
Tudo está confuso
A loucura penetra a mente
Palavras são expressadas e não são entendidas
Pelos espectadores comuns.
Os atos são desenfreados:
Vê, escuta e fala,
Mas acorda sempre num mundo triste dos pássaros suicidas.
Vivendo a veracidade do “verdadeiro” adágio.
Ossos estão espalhados pelas ruas
O domingo se perde na falta dos dias
O caos obriga e mata a ordem
O comum perde o sincronismo
O incomum se sincroniza aos acontecimentos.
O terrorista aterroriza o senso comum.
Atentado é a sua única qualidade.
Catastrófico – não explica o grande desastre.
Bombas atômicas brotam da terra,
Já que o clima está favorável ao seu cultivo.
Aviões sem rumo rumam para uma colisão simultânea.
A multidão grita.
A “perda” é esfomeada e carrega tudo
Transportando todos para uma viagem sem volta.
Alguns se entregam
Outros lutam:
Sem fuga, sem esperança...
Só resta o palácio da sabedoria,
Mas o tempo é volátil.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 508 leituras
other contents of FranciscoEspurio
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | 2085 | 0 | 1.839 | 11/24/2010 - 00:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tentativas inúteis na sacada | 0 | 2.685 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Odisséia | 0 | 2.278 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | No caminho das pedras brilhantes (São Thomé das Letras) | 0 | 3.030 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O viço dos seios | 0 | 2.837 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | A pele iraquiana | 0 | 2.356 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O revés | 0 | 2.274 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O guardião | 0 | 2.290 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Demônio Interior | 0 | 2.117 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Morte ao amanhecer | 0 | 2.151 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Death to be born wise | 0 | 2.334 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | O texto de um pai | 0 | 2.945 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Ninfas | 0 | 2.571 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Atado ao Umbigo | 0 | 2.208 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Pentáculo | 0 | 2.175 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Jean Baptiste Grenouille | 0 | 2.752 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O estocástico | 0 | 1.894 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sido Ser | 0 | 1.891 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Grão latente | 0 | 3.233 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O salto das horas | 0 | 2.524 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Segure minhas mãos | 0 | 2.276 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Decepção da obra e do poder | 0 | 2.355 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O ensejo da soma | 0 | 2.283 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Perdição | 0 | 2.252 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Figura de madeira disforme que orna a proa de minha embarcação (Carrancas) | 0 | 2.241 | 11/19/2010 - 19:10 | Português |
Add comment