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Whisky

Fui apedrejado pelas mãos que afagavam
Estéril força perante a compaixão,
Poderoso ódio perante o amor.
É mais fácil o amor se transformar em ódio
Do que o ódio se transformar em amor.

Afogamos sempre que mergulhamos num copo de Whisky,
Mas sempre nos salvamos quando o copo seca.
E somos jogados na praia da sarjeta.
A partir daí surge a torrente de idéias
Que vagueiam num sentido
Sem o verdadeiro sentimento.

Viramos nossos pescoços 180 graus.

Caminhar olhando para trás,
Som de passos no piso,
Barulho de animais na noite,
Medo do imprevisível.
Cérebro no seu sentido de rotação:
Leveza nostálgica
Visão embaraçada
Medo de si
Pecado sem perdão
Medo do pecado
Pecando...
Raiva, raiva
Ódio, ódio.

Olho para o copo
Recebo um olhar convidativo de volta,
Receio, mas vou.
Quero atingir 360 graus:
Estou na busca...
Assim espero.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:23

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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