UMA VIAGEM NO PASSADO
UMA VIAGEM NO PASSADO
Visitei lugares do passado conhecidos
no presente relembrados...
chorei lágrimas pelos momentos vividos
que estão hoje ultrapassados,
mas nunca estarão esquecidos.
Passei por lugares recanteados sem vida,
recordei momentos outrora de ilusões,
relembrei caminhos, portões e portas de habitações,
no passado habitadas, no resplendor da vida.
Tantos campos de cultura abandonados
dando lugar a turisticos aldeamentos
e a palacetes, de segunda habitação, edificados.
Dos tantos milhões de viventes
mais de dois terços não têm onde habitar
e, os outros menos dois terços habitações a sobrar.
Com os campos abandonados,
os terrenos estão estéries
e quanto mais abandonados
mais estéries vão ficando...
os alimentos escassiando,
os gestores aumentando...
no lugar de agricultores,
mais doutores se vão formando!
Doutores médicos não lembramos,
as doenças vão aumentando
nos doentes abandonados...
os gestores vão somando
as mortes dos mais lembrados!
Autora: Isabel Moreira Rego
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ISABELLA - M - REGO
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Comments
O SOL ESTÁ A NASCER
POEMAS À MINHA RUTE
" O SOL ESTÁ A NASCER "
O nascer de uma criança é divino
como divino é o nascer do sol.
Pois que, sem sol não haveria vida na terra
e, sem crianças o sol não faria sentido nascer.
A lua não reflectiria sobre a terra
e, nem as estrelas brilhariam no céu.
Autora: Isabel Moreira Rego
Saudo esse teu Sol, que
Saudo esse teu Sol,
que nasceu aqui, primeiro.
Muito bonito.
:-)
É difícil compreender os
É difícil compreender os reais benefícios trazidos na evolução
dos tempos, e da sociedade, para quem viveu em certos nichos de outrora,
dos quais sentimos saudades. Gostei do seu texto. Que bom que
está entre nós, pois isso promete que haverão outros...
Seja bem-vinda, portanto,
:-)
Uma Viagem no Passado
Helder Gonçalves A autora, com este poema, reflecte a sua perplexidade com as alterações paisagisticas da sua terra - outrora campos agrícolas de onde é oriunda - para agora darem lugar a grandes urbanizações a surgirem por todo o Algarve. Como poeta que é, utiliza a palavra para exprimir os seus sentimentos. Fá-lo, com eloquencia, como um grito mordaz de desespero!