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Ave estranha
Quem és tu ave estranha que estranha suas entranhas?
Nasceste com asas grandes demais para viver dentro de casa?
Ou nasceste com um imenso pudor de nadar em um rio cheio de brasas?
Deve ser porque já nasceste saciado?
Sem conhecer as delicias e os prazeres de estar com os dias contados?
Deste corpo a todos os prazeres
Antes mesmo que tiveras experimentado a necessidade?
Abafaras a todos sem soubeste
Que a contradição - do sim e do não é que forjam a realidade?
Calma!...
Calma!...
Minha ave estranha...
Sua alma ainda não conhece a tirania do desejo
Não conhece a cor, o gosto da delicia do beijo
Não geme de frio, nem fica com medo
Por isso, minha ave estranha
Não chame a vida
Com o desespero inútil
De furacão que cospe lava
Relaxe!
Lute!
Marcha!
Aprenda que somente na batalha infinda
Da sede e da fome
O verdadeiro
Homem
Acha!
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