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Clímax

De dentro do caldeirão mental surge uma idéia

E o aparelho orgânico alia-se ao desejo,
E o instinto férreo grita estridentemente por liberdade.

As secreções aumentam, a pele arde, os olhos devoram...
Todo o corpo é ansiedade mórbida.

Em louca luxúria a alma mergulha, faiscantes impulsos
Correm pelo circuito do pensante.

A idéia de qualidade abstrata enlouquece, e todo o corpo
Mergulha na fantasia límbica.

A fusão de corpos leva ao ápice, e os gritos correm longe,
E a realidade é toda cor, magia... prazer.

A explosão atávica a nada se compara... tudo é clímax,

Terminado o ato, as diferenças voltam ao que eram:
— Apenas desejos reprimidos.

07/09/2008

Submited by

segunda-feira, setembro 8, 2008 - 14:42

Poesia :

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andersonc

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Clímax

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

imagem de zizo

Re: Clímax

Saiu bem!
De alguma maneira sente-se uma fonte explosiva entre um antes e um depois meio Freudianos...
Abraço

imagem de andersonc

Re: Clímax

Gostei do comentário... realmente esse poema é bastante psicanalítico.
Abraço.

imagem de csantos

Re: Clímax

lindo,adorei parabens
cs
visite e comente o meu blog de poesia em :
nicholasantos.criarumblog.com

imagem de andersonc

Re: Clímax

Obrigadooo...
Csantos, visitarei teu blog, e espero que visite o meu também:
www.temasanderson.blogspot.com

imagem de Veiga

Re: Clímax

Interessante maneira de descrever :-)

imagem de andersonc

Re: Clímax

Obrigado.
Mas penso que os versos ficaram meio agressivos.

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