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Discernimento
Veneno não é alimento
é soro letal
corrompe as entranhas
escorre pl'as vísceras
e rasga-me o ventre
E grito a dor
grito esta revolta
o cheiro que é fétido
tresanda de podre
faltam-nos valores,
a condescendência,
o discernimento,
pr'a aceitar os outros
tal como eles são
com os seus defeitos,
pr'a dar a outra face
e até, se possível,
pr'a pedir perdão.
Com muita humildade
partilhar a vida,
fazer um agrado.
Por de lado o gume
da ingratidão,
pensar que o outro,
pode ser amigo,
pode ser irmão
e pode precisar
de muita oração...
Maria Fernanda Reis Esteves
Natural: Setúbal
nandaesteves@sapo.pt
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Comentários
Re: Discernimento
Nanda,
Oremos então pelos fracos de mente e pobres de coração.
Verdades.
Bjs
Cecilia Iacona
Re: Discernimento
Nanda.
Maravilha de poema.
Como é bom o ler.
Beijos,
REF
Re: Discernimento
Nanda,
Discernimento, INFELIZMENTE, é algo em falta neste mundo capitalista, onde cada um luta pela própria sobrevivência...
Estou contigo em tuas palavras, mas, penso que ainda há muito a aprender...
Bela poesia.
BJs
Re: Discernimento
LINDO POEMA, GOASTEI!
Meus parabéns,
Marne