CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A farra do rato
Num castelo muito distante existia uma árvore seca e entristecida, que por não dar mais frutos, não era mais iluminada pelo sol, e vivia quebrando seus galhos por causa do peso dos urubus. No mesmo castelo havia um fanfarrão, uma cadela, uma galinha, meia dúzia de besouros, e um rato.
O fanfarrão só queria ficar sentado em sua cadeira de rei com a galinha no colo, a cadela, depois de perder uma cria, só queria ficar deitada amamentando seus outros filhotes sarnentos, e sempre que podia, sentava na cadeira do fanfarrão e urinava com sua urina fedida, a galinha só queria ficar no colo do fanfarrão, pois ali se sentia protegida, enquanto que os besouros, só queriam dar cabeçadas uns nos outros com seus chifres tortos, e o rato, bem, o rato só queria comer o queijo.
Certa noite houve uma tempestade violenta e o castelo começou a desmoronar, colocaram então a culpa no rato e resolveram expulsar ele do recinto, o rato foi embora triste e desolado, em todo o esgoto que ele tentava entrar, era impedido pelas ratazanas que trancavam as entradas, expulsando quem quisesse fugir da chuva, o rato foi seguindo o bueiro até que encontrou uma entrada, como não tinha nenhuma ratazana trancando o esgoto, o rato resolveu entrar, foi adentrando pelo cano, subindo, descendo, se embrenhando naquele labirinto, enquanto o pequeno rato seguia seu incerto caminho, a chuva aumentava, choveu tanto que muitas casas desceram barranco a baixo, inclusive o castelo, que desmoronou por inteiro.
Ao passar algumas semanas, o fanfarrão, por estar com fome, e não ter o que comer, matou a galinha e fez uma canja, depois morreu de remorso, a cadela, depois de perder todos os filhotes na enxurrada, ficou louca e se jogou na frente de um carro na estrada, a galinha virou canja, os besouros comeram-se uns aos outros, e o rato, bem, o rato, depois de andar pelo labirinto de canos, descobriu que estava numa fabrica de queijos, e desde aquele dia começou a fazer a festa.
Sandro Kretus
Sandro Kretus contos
http://www.contosgrotescos.com.br/tleitores/exibe_obra.php?id=42
Sandro Kretus livros
http://clubedeautores.com.br/search?qt=&qa=sandro+kretus&q=&t=&commit=Bu...
Sandro Kretus poemas
http://www.portugal-linha.pt/KRETUS/menu-id-105.html
Sandro Kretus pensador
http://www.pensador.info/autor/Sandro_Kretus/
Sandro Kretus blog
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 592 leituras
Add comment
other contents of kretus
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.652 | 04/14/2013 - 18:49 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.316 | 04/14/2013 - 18:48 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.246 | 04/14/2013 - 18:47 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.547 | 04/14/2013 - 18:45 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.686 | 04/14/2013 - 18:43 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.414 | 04/14/2013 - 18:41 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.416 | 04/14/2013 - 18:40 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.893 | 04/14/2013 - 18:39 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 1.346 | 04/14/2013 - 18:36 | Português | |
Fotos/Rostos | Sandro Kretus | 0 | 2.407 | 04/14/2013 - 18:26 | Português | |
Poesia/Soneto | Inquietude | 0 | 841 | 06/20/2012 - 16:07 | Português | |
Poesia/Soneto | O punhal do tempo | 0 | 808 | 06/20/2012 - 16:06 | Português | |
Poesia/Soneto | Tempestade | 0 | 1.034 | 06/20/2012 - 16:04 | Português | |
Poesia/Gótico | Noite | 0 | 989 | 06/19/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Gótico | A valsa das rosas | 0 | 1.131 | 06/19/2012 - 17:52 | Português | |
Poesia/Fantasia | O vale dos malditos | 0 | 781 | 06/19/2012 - 17:45 | Português | |
Fotos/ - | Sandro Kretus | 0 | 1.444 | 11/24/2010 - 00:34 | Português | |
Prosas/Romance | Codinome Lampião | 0 | 974 | 11/18/2010 - 23:45 | Português | |
Prosas/Comédia | Confusão no céu | 0 | 784 | 11/18/2010 - 23:45 | Português | |
Poesia/Soneto | O colibri e a rosa | 0 | 995 | 11/18/2010 - 16:39 | Português | |
Poesia/Amor | Mulheres e anjos | 1 | 929 | 09/10/2010 - 04:20 | Português | |
Poesia/Soneto | Nostrum putas | 0 | 945 | 09/07/2010 - 18:26 | Português | |
Poesia/Geral | Statues don't cry | 1 | 1.062 | 03/03/2010 - 15:09 | Português | |
Poesia/Geral | Next station | 2 | 1.059 | 03/03/2010 - 15:08 | Português | |
Poesia/Geral | Red line | 1 | 875 | 03/03/2010 - 15:08 | Português |
Comentários
Re: A farra do rato
LINDO SEU TEXTO, GOSTEI MITO!
PARA TODO SER DESPREZADO, ESCORRAÇADO, SEMPRE EXISTE UMA PROTEÇÃO DIVINAL; COMO NO CASO DO RATO, DEPOIS DE FUGIR, FUGIR, ENCONTROU SUA FELICIDADE E PROTEÇÃO, DENTRO DA FÁBRICA DE QUEIJOS, ENQUANTO SEUS ALGOZES TIVERAM SUAS VIDAS SUBTRAÍDAS, JUNTO COM SUAS MORADAS!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: A farra do rato
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF