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FOI POR ACASO
Se te vi despida de negro
Entrando no muro
Abrindo o teto da minha morada
Foi por acaso!
Se acabaste o início da conversa
Calando as confissões secretas
Dizendo o silêncio que te ia na alma
Foi por acaso!
Foi por acaso que te dei a mão
Te abri o caminho
E te mostrei entradas
Foi por acaso que chegaste cedo
Tremeste de medo
E não disseste nada
Foi por acaso que não soubeste ver
Na manhã tardia
A esperança a nascer
Se te vi deitada no nada
Despida de vida
Gelando e partindo
Para a outra morada
Não foi por acaso!
Eulália Gameiro 20-05-2003
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Poesia :
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lalita
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Comentários
acasos
o acaso povoa a planície imensa
da nossa existência.
1 abraç0o!
Abilio.
Sim...mas há acasos que nunca
Sim...mas há acasos que nunca deveriam existir!
Obrigada.
Tocante, triste e
Tocante, triste e harmonioso...
Gostei muito
bjs na alma
Obrigada pela compreensão,
Obrigada pela compreensão, Keila.