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Guardiã do teu jazigo


É na liberdade que o amor se quer
Atrevido, esvoaçante, arrogante
Nele se ensaia a dança da morte
Mas se o amor for para a vida
Vale a pena ser consorte

Trago flores no meu regaço
Nos olhos só um palmito
Já me vesti de embaraço
Dei à luz estrelas cadentes
Pari-as com um só grito

Sou demente e obcecada
Prenúncio de incoerência
Ferida que não cicatriza
Delírio de adolescente
Sou eu tanto ou não sou nada
Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal

Submited by

terça-feira, fevereiro 16, 2010 - 22:32

Poesia :

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Nanda

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Guardiã do teu jazigo

tristeza profunda em poesia esbelta!!!

:-)

imagem de MarneDulinski

Re: Guardiã do teu jazigo

Nanda!

Lindo mas triste seu Poema, mas mesmo assim gostei, com uma certa dúvida porque não me avisaram seres a guardiã de meu jazigo!

Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo

Meus parabéns,
Marne

imagem de mariacarla

Re: Guardiã do teu jazigo

"Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo"

Poderiamos morrer primeiro que aqueles a quem muito amamos!

Beijinho
Carla

imagem de Manuelaabreu

Re: Guardiã do teu jazigo

Nanda
trouxe uma leve poesia mas muito triste, realço esta estrofe que mostra um pouco de alegria:

Trago flores no meu regaço
Nos olhos só um palmito
Já me vesti de embaraço
Dei à luz estrelas cadentes
Pari-as com um só grito

bjo

:-)

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