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Não fora o calor apertar
Há uma performance acídia
Uma tibieza amolecida
Um prolixo dever por cumprir
Um devir com cheiro a mar
Um leque para me abanar
E, ainda…esperar…esperar…
Há uma areal na minha mente
Um manancial de águas vivas
Marés de ondas glaciares
Refresco dos meus sentidos
Um renovar das já parcas forças
Um enorme Julho por desbravar
Em contagem decrescente
E esperar…esperar…esperar
Em desespero de causa
Até dava para aguentar
Não fora o calor apertar
Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
Submited by
terça-feira, julho 20, 2010 - 21:58
Poesia :
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Nanda
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Comentários
Re: Não fora o calor apertar
Nanda,
Original, para um tempo quente, onde as areias se lavantam e poisam em sítios estranhos
tens nestes últimos tempos apresentado um trabalho diferente que me agrada
Gostei de te ler
Re: Não fora o calor apertar
Tb ando desejando Nanda...
E a mim ainda me falta Julho e Agosto...
Ai ferias onde andam vocês, minhas queridas???
"Um devir com cheiro a mar
Um leque para me abanar
E, ainda…esperar…esperar…
Há uma areal na minha mente
Um manancial de águas vivas
Marés de ondas glaciares"
Como te compreendo Nanda, como te compreendo!!!
Beijinho em ti!
Inês