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NÍVEL

Abre a garrafa e despeja o líquido.
Entorna o nada apetecido: a sede
estanca a vontade de recuperação

reflete no fundo do copo
o irritante saber das coisas
reanima no imundo corpo
a solicitude no esquecer as coisas
reafirma no fechar os olhos
a indecisão de oferecer as coisas

repõe o copo ao lugar distante
e jorra o líquido: ocasiona
o fato e se dispersa em esperas.

(Pedro Du Bois, A CONFIGURAÇÃO DO ACASO, XII)

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segunda-feira, fevereiro 8, 2010 - 19:14

Poesia :

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PedroDuBois

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Comentários

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Re: NÍVEL

Há, por trás dessa complexidade de fatos, um ser comum aos desígnios do mundo.

Caro Pedro,

A fortaleza que nos guarda são nossas próprias ruínas...

Abraços, Robson!

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Re: NÍVEL

Caro Robson, agradeço sua leitura e comentário. Abraços e bom final de semana. Pedro.

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