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Soprosos Mitos

Mataram, as canelas que eram passos
Vivosos na noite
A dar por bifes e pratos caros.

Quando o sangue escorre
É sinal que se abriu
Ou foi gerada

Urinar eternamente em luz nenhuma
Cultuar o que visão traz

Ponte da noite que contrapesava na dúvida,
Nossos monstros elétricos brincavam na chuva maldosa
                                                             De altaneiros verões
                                                             Nos beirais do suicídio.

Os torpedos despertos
Em prostitutas alheias
Aos bolos outros
De vista diminuta
O ser da noite
Em filho no punho

Quem quebra o que se cria?
Quem postula o que alimenta?

Não enxergar e abrir os olhos

No beco do osso
E no olho do estúpido

Na crina da cura
E na pólvora da vulva
O Alimento & Fuga

Madames caras não conheciam orações,
Exceto as preces que levam até aos anjos do gozo.
Mais de uma vez dançamos loucos pulos peióticos
Já do outro lado
Após as fogueiras do desafio,
Quando caímos todo o mundo se acalmava.

A duquesa levantou cedo uns cem anos
Criou sua cria
Enfeitiçou os gajos.

Ninguém pode saber da nossa fuga
E do nosso asilo leste em muros tijolos de gelo.

Foram doces aqueles dias
E como foram

Vidraças tímidas
Madrugadas sem vergonhas
Faladeira exposta toda mão
Com ancas desejosas
No exalar do êxtase.

Uma tem pílula à boca da chama
A nado
Em gritos
De quem procura um gemido
Feito pedra preciosa.

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segunda-feira, setembro 17, 2012 - 22:54

Poesia :

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Alcantra

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