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CORDEL DO DESCOBRIMENTO

Há quem diga, irrisória e flacidamente
Pelos botecos, sujos e nojentos
Que há quem goze, sórdido e covalente
E há também aquele inconveniente
Que insiste em semear os ventos
Mas há ainda, os pobres jumentos:
Esses ficam sempre aos alentos.

Quem dera minha louca vontade
Saciar meu complexo equilíbrio
Quem dera minha inédita verdade
Vir à tona no meu inteiro convívio
Ou então que venha a veloz cidade
Repleta de fôlego e de bondade
E de braços abertos pr'o meu fascínio.

Feliz cidade entre outras – o poeta
A poesia convém, meu bem
A rebeldia da porta aberta
Que fala e que ainda não se abala
Que ama e que depois se cala
Que chama e depois se apaga
- A poesia jamais está fechada.

Porque a vida, essa vida, essa
Que pelo caminho se justifica
Que sempre toma de assalto e fica
Que não tem mapa e muito menos pressa
Que te empresta e que fica de conversa
Essa, essa vida que se manifesta -
É mais uma poesia de porta de festa.

A poesia de vida moderna,
Que não segue rimas nem regras
Muito menos merda métrica
Que não tem cortes nem pregas
A poesia que não é cega
E de boba não tem nada -
Com vocês: a poesia camarada.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 08:01

Ministério da Poesia :

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tiagoornellas

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