" Argonauta das sensações"
Navego nas minhas memórias,
Perdidas no limiar do pensamento,
Vasculho sem qualquer temor,
Em busca da reminiscência a lembrar.
Recordo momentos únicos,
Jamais inesquecíveis,
Vividos no limite da insensatez.
Tamanha imprudência me faz querer reviver,
Os momentos de outrora sentidos.
O tempo passa…
E a principal causa do seu desvanecer,
Deve-se á alienação do sentido antes,
Combato contra o tempo,
Tentando ferozmente o seu regresso,
Mesmo sabendo que é impossível.
Enquanto nada permutar,
Revivo na imaginação.
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Martes, Febrero 24, 2009 - 17:09
Poesia :
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Comentarios
Re: " Argonauta das sensações"
Muito bom, gostei de ler! :-)
Re: " Argonauta das sensações" P/JoanaAntunes
Nesse querer reviver num revolver de sensações vividas, presenteias-nos com um belo poema.
beijo
Re: " Argonauta das sensações"
Se a imaginação servir, é quanto baste.
Por vezes não serve e queremos mais, ou apenas outro caminho. Voltar atrás e escolher o outro caminho.
Talvez o segredo seja perceber que a vida é mesmo assim - uma dúvida permanente.
Dizem que por muito que se batalhe, a luz plena apenas se alcança no momento da morte - lá chegaremos, um dia.
Gostei do poema.
bjs
Re: " Argonauta das sensações"
"É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidade de exprimir-se não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, não somos nada. "
(Luis Buñuel)
...o tempo passa mas a vida fica...Excelente poema. Abraços