O Homem é um animal

Se conhecêssemos a nossa natureza humana
Saberíamos o qual incapazes somos.
Míseros humanos que carregam a soberba na frente do nariz.
Quanto mais estudamos descobrimos a nossa ignorância
Mas, não damos valor a isso,
Ou pelo menos, não aprendemos com isso.
Você pensa que tem o controle e, descobre, de forma trágica,
Que não é possível ter o controle de coisas que você não conhece.
Deveríamos ser mais humildes
Para reconhecer a nossa incompetência,
Mas não somos.
A soberba da vida corrompe o nosso âmago
E acreditamos que regemos o mundo.
Sem saber que a maldade ronda o nosso cotidiano.
E a dor da decepção por saber qual limitado você é deixa-nos confuso.
Quero sair dessa prisão.
Ser livre e voar os espaços da plenitude celestial.
O homem é um animal miserável
Que necessita urgentemente da misericórdia divina.
A alma é dilacerada com a descoberta da sua insignificância.
Pensamos na carreira prospera
E nos deparamos com as valas da decepção.
Choramos a ausência de quem nunca esteve presente
E, mesmo assim, sonhamos
Com a sua volta que nunca vai acontecer.
Os sonhos são castelos de areias
Que desfazem-se com as ondas do mar.
Restam os desejos que sobrepujam nossa alma sedenta de realizações.
Olhamos as vitrines e expomos as paixões que nos cegam.
Seria tão bom poder apenas ver o pôr-do-sol
E contentarmo-nos com sua beleza.
No entanto, não é isso que nos satisfazem.
O coração tem anseios de coisas que não nos farão bem.
As tristezas sufocam a alegria quando deveria ser o contrário.
O dia da morte é melhor que o dia do nascimento.
E viva o controle absoluto dos instintos animalesco.
O lobo uiva nas paragens mais escuras da noite
Seu grito ecoa no silêncio sepulcral de nossa existência falida.
O filho pródigo recorre as bolotas que o porcos comem
Para acalmar o seu estômago vazio.
Mas, a alma continua com fome.
O animal deita na relva.
Esta cansado da fadiga.
Passou o dia correndo atras da presa e não acalmou a sua fúria.
Somos o caos da criação.
E a solução é a misericórdia que está sendo oferecida.
Desçamos do pedestal onde nos colocamos
deixemos o trono da soberba e vivamos uma vida de humildade.
Quem sabe assim seremos resgatados.

http://odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Martes, Agosto 23, 2011 - 20:25

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 16 horas 39 mins
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 20863

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Pasión Doce é imaginar tua boca 6 1.628 10/30/2024 - 19:59 Portuguese
Poesia/Pensamientos Labirintos oníricos 6 3.784 10/26/2024 - 13:31 Portuguese
Poesia/Fantasía Lembra dos tempos passados? 6 3.500 10/25/2024 - 23:34 Portuguese
Poesia/Amor Se meu coração pudesse falar 6 3.062 10/22/2024 - 20:41 Portuguese
Poesia/Pensamientos O peso imenso das ilusões 6 5.415 10/19/2024 - 12:29 Portuguese
Poesia/Desilusión Perder-te 6 3.412 10/18/2024 - 19:02 Portuguese
Poesia/Amor Além da conquista 6 1.562 10/16/2024 - 23:34 Portuguese
Poesia/Dedicada Professor(a) - Homenagem aos mestres! 6 2.690 10/14/2024 - 20:12 Portuguese
Poesia/Canción À procura de mim 6 2.349 10/14/2024 - 12:49 Portuguese
Poesia/Pensamientos Absurdos cotidianos 6 6.698 10/13/2024 - 13:48 Portuguese
Poesia/Amor As defesas do coração 6 3.087 10/12/2024 - 23:13 Portuguese
Poesia/Desilusión Entre o querer e o fugir 6 3.879 10/11/2024 - 21:41 Portuguese
Poesia/Amor Teu nome ecoa em mim 6 2.924 10/08/2024 - 01:30 Portuguese
Poesia/Desilusión Resta o vazio 6 3.051 10/06/2024 - 14:17 Portuguese
Poesia/Pensamientos Consciência 6 2.993 10/05/2024 - 00:31 Portuguese
Poesia/Desilusión O tédio já não é o meu amor 6 2.343 10/03/2024 - 19:22 Portuguese
Poesia/Amor Morena de olhar que encanta 6 3.964 10/01/2024 - 21:03 Portuguese
Poesia/Pensamientos A última fronteira do mundo 6 4.951 09/29/2024 - 13:03 Portuguese
Poesia/Fantasía A Noiva da Ponte Branca 6 4.121 09/28/2024 - 13:11 Portuguese
Poesia/Amor Desejo que o tempo não desfaz 6 3.747 09/24/2024 - 22:52 Portuguese
Poesia/Pensamientos O velho, o menino e a moça 6 3.741 09/23/2024 - 19:41 Portuguese
Poesia/Fantasía Ele que o abismo viu 6 3.418 09/21/2024 - 03:18 Portuguese
Poesia/Intervención O clamor da Terra 6 5.835 09/19/2024 - 21:35 Portuguese
Poesia/Intervención Sacanagens camufladas 6 3.344 09/15/2024 - 12:51 Portuguese
Poesia/Meditación Existência 6 3.501 09/13/2024 - 21:35 Portuguese