Selváticas Emoções

Agita-se a última tempestade
Em sensações impressas
Nas folhas do tempo
Corroído
Ferido
Nascido
Na primeira idade
Preenchida pelo doloroso sentimento

A árvore tombada
Por infame derrocada
Gigante e trinada
Com a língua afiada

A ave sem canto
As asas castradas
E a falta de alento
Anunciando em surdina
O seu crepúsculo

Declina-se a montanha
E já o sol se presta
A preencher um momento
De dor fetal

Crispação e desânimo
Rancor profundo
Ou um aturdir cataclista
A romper o véu
De selváticas emoções

Ama com devoção ardente
Um ciúme efervescente

 

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Martes, Enero 17, 2012 - 23:36

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