Que estranha Visão
Que visão tão estranha…
Que visão tão estranha
Do mundo, num extremo dele, tenho
Como que uma sensação de lua prenha,
Não sei se na verdade sonho ou se durmo
Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.
E é de tal maneira sinuoso o caminho,
Que me conduz p’lo monte acima
Se, do corp’onde provenho,
Falam do sol, que eu supunha
Anónimo,
Moribundo ou morto, no fundo,
Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
No calor da monção.
Que mundo tão estranho,
Em que nenhum dia é igual ao outro,
Nem as asas diversas com que me despenho,
Nem igual será o dia em que morro
Ou enfim, acordo…
Joel Matos (05/2011)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Lunes, Marzo 5, 2018 - 18:57
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3060 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 11.997 | 03/30/2019 - 13:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 12.744 | 03/30/2019 - 13:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 9.977 | 03/30/2019 - 13:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pax pristina | 176 | 7.622 | 03/30/2019 - 12:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 14.511 | 03/30/2019 - 12:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 27.358 | 03/30/2019 - 12:14 | Portuguese | |
Poesia/General | o sabor da terra | 296 | 20.083 | 03/30/2019 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 10.485 | 03/30/2019 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Igual a toda'gente... | 287 | 12.174 | 03/30/2019 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À excelência ! | 160 | 10.737 | 03/30/2019 - 12:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Contraditório, só eu sou... | 181 | 15.472 | 03/30/2019 - 12:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que não sei, | 172 | 123.252 | 03/30/2019 - 12:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | “Semper aeternum” | 211 | 54.490 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sei porque vejo, | 222 | 8.098 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poço do Oráculo… | 30 | 3.451 | 12/02/2018 - 19:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervención | (Os Míseros não Têm Mando) | 17 | 37.641 | 12/02/2018 - 19:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canto ao dia, pra que à noite não… | 19 | 1.837 | 12/02/2018 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 24 | 11.019 | 12/02/2018 - 19:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canção Cansei | 24 | 5.438 | 12/02/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Tenho um conto pra contar | 16 | 4.310 | 12/02/2018 - 19:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não sei quem sou | 21 | 13.460 | 12/02/2018 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Prazer da busca… | 17 | 3.717 | 12/02/2018 - 18:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com a mesa encostada aos lábios… | 12 | 3.478 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Porque Poema és Tu | 22 | 6.285 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Poesia/General | Nêsperas do meu encanto… | 16 | 5.300 | 12/02/2018 - 18:45 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Que estranha Visão
Que estranha Visão