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Inté'que poema se chame de Eu ...

Inté’que o poema me chame-seu,
Me chame plo meu nome cão,
Me chame por ele ou não, mas
Não me chame poeta antes de

Me chamar eu-ele … não me
Chame de gente, porque real
Não sou, não vivo espaç’entre,
O espaço eu sou, não vivo no

Tempo como outra gente, o
Tempo é meu, mesmo não
Sabendo quanto tempo tenho
Pla frente, pra continuar ser eu,

Até que poema me chame eu,
A não ser me chame eu nada,
Coisa alguma, “niente” vento
Sem destino, “nem-sei-quem”,

Ou “o-não-sei-das-quantas”,
O meu nome é coisa nenhuma,
Cão-com-pulgas, sarnoso, sarnento
Vitupério sem valor de confiança,

Inté’que o poema me chame “de-seu” …

Joel matos 01/2019
http://joel-matos.blogspot.com

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quinta-feira, março 28, 2019 - 16:13

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