Versos a um Espelho Decadente

Versos a um Espelho Decadente

O meu romance é necromante,
Ressuscita dores a todo instante,
Das trinta e três vértebras apodrecidas
Às árvores mortas e esquecidas,

Em meu bosque interno,
Permeado pelas flores do inferno,
Eu agrado a degradação dos laços,
Desgraçados que atormentam meus passos.

E o desprezo faz teu nome vil,
Quando o pronome me sussurra sutil,
A solidão repetida e veemente,

Que atrela sangue à palidez.
Da minha escritura sem rigidez,
Sou a criatura mais descrente!

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Miércoles, Agosto 26, 2009 - 05:57

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