O futuro é tão incerto quanto o presente
Tudo vai muito bem até que termina em lágrimas
O sonho tão desejado desmorona na manhã gélida
O tempo escorre pelas mãos de forma sombria
Como o amanhã que não sabemos existir
Mas procuramos sempre insistir que volte
Porque o futuro é tão incerto quanto o presente.
Casas construídas nas esquinas da cidade
Onde escondem rostos frios da saudade
O lamento da morte nos olhos de quem pensa viver
Mas que não consegue esquecer toda violência
Que fizera com as próprias mãos nos dias passados
Do peito foi arrancado a magia do amor.
Volte agora os seus olhos e veja atentamente
As figuras simbólicas que contorcem ao vento
Espantalhos feitos na escuridão do tempo
No limbo da existência que se foi no alvorecer
Quando deixou-se seduzir pelas folhas
E tudo parece sem sentido e muito confuso
Sem saber que o que dá vigor à vida sustenta a morte.
Onde estão os braços dos escravos
As mulheres escondidas nas casas noturnas
Homens furiosos que assobiam na escuridão
As autoridades que deveriam cumprir a lei
Onde estão todos eles quando precisam?
Quão miseráveis são todos esses espantalhos
Todos esses corruptos asquerosos que vivem nas sombras
E permanecem na penumbra de uma existência
Todo o passado deixamos para trás
Mas não emergimos em uma nova ordem
Porque não desejamos que haja um futuro.
Ó ilustres sonhadores!
Não deixem apagar a luz no fundo da alma
Se ainda existe uma fagulha
Busque a iluminação dos sonhos na esperança
Se queres um futuro melhor aprenda agora
E abre os seus olhos para a luz fora da caverna.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1847 reads
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | A Espera | 2 | 8.282 | 06/20/2009 - 03:41 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Combate | 1 | 6.678 | 06/20/2009 - 03:33 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Máscaras | 2 | 5.778 | 06/17/2009 - 20:06 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Erro | 1 | 5.389 | 06/15/2009 - 20:11 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Seus Olhos | 1 | 4.908 | 06/05/2009 - 19:14 | Portuguese | |
Poesia/General | Mudança | 0 | 5.034 | 05/27/2009 - 17:19 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Noite | 1 | 3.500 | 05/26/2009 - 19:32 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Ponto Final | 1 | 6.461 | 05/24/2009 - 00:57 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Falta de você | 1 | 9.112 | 05/20/2009 - 13:37 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Tal qual um peregrino | 1 | 5.464 | 05/15/2009 - 22:20 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Deserto | 3 | 6.800 | 05/14/2009 - 09:53 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Coração Sólido | 1 | 4.598 | 05/05/2009 - 13:24 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Incertezas | 1 | 3.495 | 04/30/2009 - 19:35 | Portuguese | |
Poesia/General | Regresso | 1 | 3.566 | 04/30/2009 - 00:34 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Razão de amar | 2 | 4.142 | 04/28/2009 - 18:36 | Portuguese | |
Poesia/Amor | O Grito | 1 | 2.486 | 04/23/2009 - 00:35 | Portuguese |
Add comment