A armadilha na teia de aranha

Ousou desafiar o maior perigo que existisse 
Queria provar a sua coragem 
Não importava o perigo que fosse 
Escalaria a maior altura que tivesse 
Nadaria as maiores correntezas que pudesse existir 
Romperia as correntes mais fortes 
Enfrentaria o diabo se fosse preciso. 
 
Então, sabia que poderia desafiar o Leão 
E não mediu esforços para realizar tal tarefa 
E mostrar ao mundo todo a sua coragem 
Por isso foi até o descanso do felino 
O rei da natureza selvagem era desafiado 
Com grandes brados disse ao Leão que ele não era nada 
E que poderia desafiá-lo a qualquer momento 
A Fera não queria ser incomodado 
E, por isso, não reagiu a provocação 
Continuou em seu estado passivo só observando a paisagem. 
 
Na sua jactância concluiu que havia vencido o Leão 
E caminhou de peito aberto pela floresta 
Via os olhares de todas as aves 
O rastejar de todos os répteis 
E o nado de todos os peixes 
E concluiu que seu desafio havia sido perfeito 
Afinal, havia humilhado o rei da Selva 
E quem mais poderia desafiá-lo agora? 
 
Foi então que sentiu seus movimentos estáticos 
Estava preso em alguma coisa 
E não tinha forças suficientes para escapar 
Que coisa tão absurda era essa? 
Questionava-se a si mesmo 
Quando percebeu que estava preso na teia de aranha 
E que seria devorado por um mísero aracnídeo 
Não faz sentido! 
Exclamou em um brado angustiante 
E todos os olhares se voltaram para ele 
Não havia mais, agora em seu rosto, a arrogância e altivez 
Apenas a decepção e angústia 
De quem teria um fim bastante trágico. 

 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Siga-nos @poetacacerense

Submited by

Lunes, Abril 17, 2023 - 22:43

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 horas 48 mins
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 19516

Comentarios

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Amor Não me esqueço do teu olhar 7 279 06/24/2025 - 18:26 Portuguese
Poesia/Meditación Quem nos desafia a crescer 7 345 06/23/2025 - 18:42 Portuguese
Poesia/Pasión O desejo que provocas em mim 7 412 06/22/2025 - 12:46 Portuguese
Poesia/Meditación Onde mora a verdade 7 458 06/21/2025 - 13:57 Portuguese
Poesia/Amor Não há caminho longe de você 7 522 06/20/2025 - 13:48 Portuguese
Poesia/Desilusión É o coração quem paga 7 525 06/19/2025 - 18:27 Portuguese
Poesia/Desilusión Sem o teu sorriso 7 639 06/18/2025 - 23:44 Portuguese
Poesia/Meditación Quando me lembro de mim 7 480 06/18/2025 - 16:45 Portuguese
Poesia/Meditación Quando me isolo 7 761 06/17/2025 - 18:24 Portuguese
Poesia/Pensamientos O sentido corrompido 7 1.023 06/16/2025 - 18:55 Portuguese
Poesia/Alegria Cada livro na estante 7 604 06/15/2025 - 14:46 Portuguese
Poesia/Pensamientos Um tipo de silêncio 7 1.107 06/14/2025 - 14:55 Portuguese
Poesia/Desilusión A ausência revela 7 546 06/13/2025 - 19:49 Portuguese
Poesia/Intervención Antes do começo 7 1.295 06/12/2025 - 18:41 Portuguese
Poesia/Intervención O silêncio nas engrenagens 7 551 06/11/2025 - 19:04 Portuguese
Poesia/Dedicada É preciso andar devagar em Cáceres 7 667 06/10/2025 - 22:30 Portuguese
Poesia/Meditación Por mil anos 7 547 06/10/2025 - 18:40 Portuguese
Poesia/Intervención De olhos bem fechados 7 496 06/09/2025 - 19:52 Portuguese
Poesia/Desilusión Tão sozinho 7 496 06/08/2025 - 14:58 Portuguese
Poesia/Amor O amor não responde perguntas 7 614 06/07/2025 - 21:44 Portuguese
Poesia/Desilusión Não sei dizer adeus 7 648 06/06/2025 - 23:39 Portuguese
Poesia/Meditación Nem tudo é loucura 7 5.417 06/06/2025 - 02:41 Portuguese
Poesia/Pasión Suavemente 7 637 06/05/2025 - 22:40 Portuguese
Poesia/Amor Quando a noite me leva até você 7 502 06/04/2025 - 18:50 Portuguese
Poesia/Pasión Esse amor silencioso que sinto 9 795 06/04/2025 - 18:49 Portuguese