As armadilhas das bebidas

O copo reluzente, tentação à vista,
As bebidas seduzem, promessas infinitas,
Mas cuidado, amigo, com esse caminho incerto,
Pois nas armadilhas do álcool, há perigo certo.

O líquido dourado, enganador e doce,
Embriaga nossos sentidos, como um doce açoite,
Mas por trás da ilusão, há um veneno oculto,
Que nos arrasta para o abismo, e causa tumulto.

No primeiro gole, a timidez desaparece,
E a confiança cresce, a alegria aparece,
Mas, subitamente, o controle se vai,
E as escolhas sensatas, a razão desmaia.

A armadilha está posta, na mente e na sobriedade,
Os sentidos embriagados, juízo fora da realidade,
Risadas se transformam em lágrimas amargas,
E o que era diversão, vira noite de amarguras.

As amizades se rompem, o lar desmorona,
E as consequências graves, qual força que entona,
A saúde padece, a mente se obscurece,
E o ciclo maldito, a esperança fenece.

Não é um sermão, mas um alerta sincero do poeta,
Para evitar as armadilhas que o álcool injeta,
Desfrute a vida com moderação e clareza,
E não caia nas garras das bebidas com destreza.

Pois na sobriedade, há paz e harmonia,
Nas armadilhas do álcool, só agonia,
Escolha o caminho da vida lúcida e sã,
E nas asas da sobriedade, voe pela manhã.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Lunes, Septiembre 18, 2023 - 11:50

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 2 horas 9 mins
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 19912

Comentarios

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Intervención A geração ansiosa 7 729 04/24/2025 - 22:31 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) 7 2.010 04/23/2025 - 20:16 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) 7 1.177 04/22/2025 - 21:17 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) 7 555 04/21/2025 - 17:35 Portuguese
Poesia/Pensamientos Os caminhos da razão 7 1.264 04/20/2025 - 23:11 Portuguese
Poesia/Amor Próximo do infinito 7 644 04/20/2025 - 14:25 Portuguese
Poesia/Intervención Indubitável 7 916 04/19/2025 - 18:29 Portuguese
Poesia/Alegria Saber viver 7 886 04/19/2025 - 13:55 Portuguese
Poesia/Meditación Entre circuitos e silêncios 7 963 04/18/2025 - 13:36 Portuguese
Poesia/Meditación Vestígios em ruínas 7 376 04/17/2025 - 14:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos Escultor de silêncios 7 1.428 04/16/2025 - 22:20 Portuguese
Poesia/Tristeza Tarde silenciosa 7 409 04/15/2025 - 21:08 Portuguese
Poesia/Desilusión A lembrança dela 7 269 04/14/2025 - 23:19 Portuguese
Poesia/Alegria Nas ruas de terra batida 7 1.242 04/13/2025 - 18:48 Portuguese
Poesia/Pasión Desejo no olhar 7 526 04/13/2025 - 13:37 Portuguese
Poesia/Amor Deixar de te amar? 7 987 04/13/2025 - 03:07 Portuguese
Poesia/Amor Janelas do ser 7 473 04/12/2025 - 02:22 Portuguese
Poesia/Pensamientos O vento pode ser ameaçador 7 1.083 04/09/2025 - 01:14 Portuguese
Poesia/Desilusión Podia ser uma canção de amor 7 2.077 04/08/2025 - 20:43 Portuguese
Poesia/Pasión Admiração 7 382 04/07/2025 - 21:38 Portuguese
Poesia/Pensamientos O homem feito em palavras 7 1.602 04/06/2025 - 15:49 Portuguese
Poesia/Meditación Natureza morta em luz de neon 7 1.448 04/05/2025 - 20:17 Portuguese
Poesia/Intervención Entre concretos e sonhos 7 1.480 04/05/2025 - 01:13 Portuguese
Poesia/Meditación A pedra de Sísifo 7 519 04/03/2025 - 22:57 Portuguese
Poesia/Intervención Vou insistir 7 799 04/03/2025 - 20:29 Portuguese