Criatura selvagem

Alguns mocassins desgastados pelo tempo
Já viram de tudo que há para ver
E nem precisa mais ser usados outra vez
Porque o tempo não volta mais
O que se perdeu, não se recupera.

A imortalidade tanto desejada
Pode estar a caminho e em movimento
Mas a morte também pode estar a espreita
Esperando apenas o momento certo
Para dar a sua última cartada.

A sinceridade do pensamento
Pode estar nas palavras ritmadas
Ninguém tem o controle da língua
Quando passam pela tempestade da fúria
E sempre dizem coisas para se arrepender.

A esperança que tanto tinha
Jaz fria em uma sala fria de uma noite gélida
Mesmo se era a última a morrer
Agora já não importa mais o que pensava
Porque o tempo já se foi.

A imaginação é uma criatura selvagem
Que ameaça sempre o que é real
Mostra que a realidade muitas vezes
É mais cruel que o pensamento
Porque destroem todos os sonhos possíveis.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Viernes, Enero 19, 2024 - 11:10

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 1 día 2 horas
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 20863

Comentarios

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Desilusión O que parecia amor 7 188 12/26/2025 - 13:33 Portuguese
Poesia/Desilusión Pensar em você não é escolha 7 43 12/25/2025 - 14:11 Portuguese
Poesia/Pasión A chave dos desejos 7 38 12/25/2025 - 14:06 Portuguese
Poesia/Amor O que o coração está sentindo 7 311 12/23/2025 - 14:47 Portuguese
Poesia/Amor Ser escravo do amor 7 73 12/23/2025 - 14:38 Portuguese
Poesia/Meditación Verdades fabricadas 7 382 12/23/2025 - 14:30 Portuguese
Poesia/Meditación O fardo de entender as coisas 7 338 12/21/2025 - 13:40 Portuguese
Poesia/Amor Há no teu olhar 7 63 12/21/2025 - 13:36 Portuguese
Poesia/Intervención Casas em ruínas no centro de Cáceres 7 165 12/21/2025 - 13:32 Portuguese
Poesia/Pensamientos Vivos no hoje que não existe 7 181 12/18/2025 - 12:42 Portuguese
Poesia/Amor As delícias do seu amor 7 138 12/18/2025 - 12:38 Portuguese
Poesia/Meditación Ver é um ato de vontade 7 250 12/18/2025 - 12:34 Portuguese
Poesia/Desilusión Digo que é o vento 10 299 12/18/2025 - 12:30 Portuguese
Poesia/Dedicada Ode ao Marco do Jauru 7 327 11/01/2025 - 12:33 Portuguese
Poesia/Desilusión Libertação 7 360 11/01/2025 - 12:32 Portuguese
Poesia/Meditación Os inúteis 7 512 11/01/2025 - 12:30 Portuguese
Poesia/Meditación Caminhar entre pedras 7 357 10/30/2025 - 21:50 Portuguese
Poesia/Pensamientos O fardo da vida adulta 7 340 10/30/2025 - 21:49 Portuguese
Poesia/Meditación O incômodo da poesia 7 305 10/30/2025 - 21:47 Portuguese
Poesia/Pensamientos Nos bancos escolares 7 465 10/29/2025 - 21:55 Portuguese
Poesia/Meditación Até o limite do silêncio 8 249 10/29/2025 - 21:54 Portuguese
Poesia/Desilusión No vazio 7 303 10/29/2025 - 21:53 Portuguese
Poesia/Meditación O conhecimento 28 440 10/29/2025 - 21:52 Portuguese
Poesia/Pasión Toque ardente 7 294 10/28/2025 - 21:04 Portuguese
Poesia/Meditación Não faço barulho 7 365 10/28/2025 - 21:02 Portuguese