Isso é totalmente estupidez
Como podemos lidar com nossa estranheza onipresente?
Quantas sacanagens há nas reportagens
Nas inverdades que são inventadas para controle
Para manter a dominação da massa
Que não tem o hábito da leitura
Que prefere ser conduzida para o matadouro.
Na maioria das esquinas das nossas cidades
Há os que tremem em estranhos calafrios
Quando suas ruas são tomadas pelos baderneiros
Que quebram o silêncio a hora que bem entendem
Quantas passagens perdidas ou escondidas
Das viagens sabotadas pelos abutres sociais.
Por que tanta idolatria em ídolos carnais?
Todos sujos como porcos no chiqueiro
E falam aos quatro ventos suas impurezas
Conclamando os fiéis para suas fileiras intermináveis
Como se fossem deuses enviados a Terra
Para salvar os que não desejam nenhum tipo de salvação.
Por que imitar um mito se você pode ser a própria lenda?
Se você pode ser a fonte única da história
Que muitos negam existir além da imaginação
Porque não sabem o que passa em sua mente insana
E o último suspiro precisa dizer alguma coisa
Para que faça sentido essa existência efêmera.
Estamos em um mundo totalmente mundano
Onde impera um preconceito concebido e materializado
De um mundo decaído pela sua própria incoerência
Não é da minoria o racismo privilegiado
Pela burocracia estatal estampada nas faces políticas
De abutres noturnos que governam a nação.
Existe um motivo pelo qual eu não quero
Que me dizem que isso é totalmente estupidez
Se velhos conhecidos estão mortos pelo caminho
Por que, então, devo me importar com os estranhos
Que causam a destruição e o caos existencial
Dos quais não posso me afastar definitivamente?
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 6073 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusión | O silêncio de quem não ama | 7 | 606 | 05/15/2025 - 20:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O perigo em nós | 7 | 494 | 05/14/2025 - 20:53 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A grandeza é solitária | 7 | 816 | 05/13/2025 - 22:45 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Não se programa o espírito humano | 7 | 1.600 | 05/12/2025 - 20:11 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Na noite absoluta | 7 | 593 | 05/11/2025 - 19:37 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Por aqui | 7 | 1.078 | 05/10/2025 - 21:59 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | O rosto nu do coração | 7 | 685 | 05/10/2025 - 14:55 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Dor sem palavras | 7 | 398 | 05/09/2025 - 23:00 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O que buscas? | 7 | 1.024 | 05/09/2025 - 01:15 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O último suspiro | 7 | 609 | 05/06/2025 - 20:01 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Viver é mais que existir | 7 | 1.211 | 05/05/2025 - 19:09 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Saudade, ciúme e desespero | 7 | 1.147 | 05/05/2025 - 03:45 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Febre mansa | 7 | 979 | 05/04/2025 - 14:00 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Esperança e vontade | 7 | 412 | 05/03/2025 - 13:56 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | O que realmente importa? | 7 | 3.492 | 05/02/2025 - 14:31 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O tempo é espelho | 7 | 1.376 | 05/01/2025 - 13:33 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Não é rebeldia | 7 | 553 | 04/30/2025 - 21:13 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Quando amar é um crime | 7 | 1.898 | 04/29/2025 - 20:19 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O outro lado da História | 7 | 1.193 | 04/28/2025 - 20:57 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | A memória do meu futuro | 7 | 1.401 | 04/27/2025 - 14:40 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Alguns encontros | 7 | 978 | 04/27/2025 - 03:36 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Te amar me pesa | 7 | 950 | 04/26/2025 - 02:32 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | A geração ansiosa | 7 | 650 | 04/24/2025 - 22:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) | 7 | 1.606 | 04/23/2025 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) | 7 | 1.050 | 04/22/2025 - 21:17 | Portuguese |
Comentarios
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense