Os estranhos

Lembra quando éramos crianças
E parecia que o mundo pertencia a nós?
Aqui estou eu, meu velho amigo,
Com os olhos e o coração aberto
Sabedor que não existe essa realidade
Que o mundo não pertence a ninguém
E que somos totalmente estranho por aqui.

Você pode entender o que eu digo?
Você vai estar aqui quando pensar que não está
É nisso que resume a coisa toda
O fato de sermos estranhos em meio a multidão
Morremos e renascemos e abrimos os olhos
E estamos em meio a essa escuridão
Andando sozinhos pelas ruas abarrotadas.

Acredita que cada passo seu está sendo vigiado?
Cada pensamento seu está sendo controlado?
Se não acredita e pensa que é livre
Você não passa de mais um imbecil conformado
No fundo todos os hinos e canções
São feitos para controlar a sua mente
E ter acesso as suas preferências.

Já pensou nas promessas que fazemos a nós mesmos
E nunca temos tempo para cumpri-las?
Em algum lugar solitário por ai
Haverá uma próxima garota e uma próxima dose
Alguém vai proferir um discurso inflamado
E uma multidão o seguirá sem saber para onde
Porque é sempre assim que acontece.

Estranhos em uma sociedade estranha
Caminhamos para um destino tão incerto
Você está aqui, não por muito tempo, mas você está aqui
E quem pode dizer que poderia estar em outro lugar?
Essa é a grande angústia dos pensadores
De que poderia descobrir a verdade da existência
Mas apenas descobre-se que nada passa de ilusões.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Domingo, Agosto 25, 2024 - 14:16

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Conectado
Título: Membro
Last seen: Hace 30 mins 1 seg
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 19432

Comentarios

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Desilusión Febre mansa 7 904 05/04/2025 - 14:00 Portuguese
Poesia/Desilusión Esperança e vontade 7 350 05/03/2025 - 13:56 Portuguese
Poesia/Intervención O que realmente importa? 7 2.966 05/02/2025 - 14:31 Portuguese
Poesia/Pensamientos O tempo é espelho 7 1.140 05/01/2025 - 13:33 Portuguese
Poesia/Amor Não é rebeldia 7 467 04/30/2025 - 21:13 Portuguese
Poesia/Amor Quando amar é um crime 7 1.224 04/29/2025 - 20:19 Portuguese
Poesia/Meditación O outro lado da História 7 1.009 04/28/2025 - 20:57 Portuguese
Poesia/Pensamientos A memória do meu futuro 7 1.233 04/27/2025 - 14:40 Portuguese
Poesia/Amor Alguns encontros 7 886 04/27/2025 - 03:36 Portuguese
Poesia/Desilusión Te amar me pesa 7 847 04/26/2025 - 02:32 Portuguese
Poesia/Intervención A geração ansiosa 7 535 04/24/2025 - 22:31 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) 7 1.259 04/23/2025 - 20:16 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) 7 966 04/22/2025 - 21:17 Portuguese
Poesia/Meditación O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) 7 468 04/21/2025 - 17:35 Portuguese
Poesia/Pensamientos Os caminhos da razão 7 1.025 04/20/2025 - 23:11 Portuguese
Poesia/Amor Próximo do infinito 7 450 04/20/2025 - 14:25 Portuguese
Poesia/Intervención Indubitável 7 631 04/19/2025 - 18:29 Portuguese
Poesia/Alegria Saber viver 7 778 04/19/2025 - 13:55 Portuguese
Poesia/Meditación Entre circuitos e silêncios 7 792 04/18/2025 - 13:36 Portuguese
Poesia/Meditación Vestígios em ruínas 7 267 04/17/2025 - 14:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos Escultor de silêncios 7 1.160 04/16/2025 - 22:20 Portuguese
Poesia/Tristeza Tarde silenciosa 7 390 04/15/2025 - 21:08 Portuguese
Poesia/Desilusión A lembrança dela 7 244 04/14/2025 - 23:19 Portuguese
Poesia/Alegria Nas ruas de terra batida 7 962 04/13/2025 - 18:48 Portuguese
Poesia/Pasión Desejo no olhar 7 498 04/13/2025 - 13:37 Portuguese