Cegueira da alma

Já se fez noite
Sei disso pelo cheiro da maré
O mar, nunca o vi
mas sei como ele é!
Conheço o seu azul
é sal que sinto na pele

O sol que nos aquece
posso olhá-lo de frente
os seus raios não me ferem

O céu é onde me leva
a fé que tenho em Deus
Pena que muitos homens
sofram dessa cegueira!

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal

Submited by

Domingo, Junio 13, 2010 - 18:13

Poesia :

Sin votos aún

Nanda

Imagen de Nanda
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 12 años 11 semanas
Integró: 10/23/2009
Posts:
Points: 2469

Comentarios

Imagen de Anonymous

Re: Cegueira da alma

E que cegueira, Nanda, que cegueira.
De tal forma vivem alguns cegos,
que acabam por não viver o que de belo
e místico a vida tem.
Deixo-te por aqui um abraço, onde te releio
sempre com redobrado prazer.
Vóny Ferreira

Imagen de mariacarla

Re: Cegueira da alma

"Já se fez noite
Sei disso pelo cheiro da maré
O mar, nunca o vi
mas sei como ele é!
Conheço o seu azul
é sal que sinto na pele"

Brilhante e profundo Nanda, num ver ser enxergar, e enxergar sem ver no sentir da alma.

Beijinho

Carla

Imagen de Gisa

Re: Cegueira da alma

O céu é onde me leva
a fé que tenho em Deus
Pena que muitos homens
sofram dessa cegueira

Feliz de quem tem fé, infelizes quem vê mas não enxerga. Grande abraço

Imagen de Librisscriptaest

Re: Cegueira da alma

"O céu é onde me leva
a fé que tenho em Deus
Pena que muitos homens
sofram dessa cegueira!"
Brilhante este teu poema Nanda, gostei tanto!!
Nunca vi o mar mas conheço-o pelo cheiro.... fabuloso!
Muito bem conseguido!
Beijinho em ti!
Inês

Imagen de Clarisse

Re: Cegueira da alma

Olá Nanda

A cegueira da alma é uma das coisas que faz esta sociedade desumanizada.

Belo poema, Nanda. Gosto do que escreve!

Beijos,
Clarisse

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Nanda

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Entre mim e o vento 5 4.952 02/27/2018 - 13:26 Portuguese
Poesia/Intervención Marioneta 2 3.738 02/27/2018 - 13:24 Portuguese
Poesia/General O Condão 1 3.348 08/28/2012 - 17:58 Portuguese
Poesia/Meditación Carruagem do tempo 1 4.023 07/09/2012 - 08:26 Portuguese
Poesia/Intervención Os renegados 3 4.065 07/02/2012 - 16:11 Portuguese
Prosas/Otros Em repúdio aos claustros (elegia a Junqueira Freire) 1 3.697 05/31/2012 - 14:51 Portuguese
Poesia/General Sons da cachoeira 4 4.198 05/25/2012 - 19:16 Portuguese
Poesia/Fantasía O derradeiro ato 2 3.367 04/28/2012 - 22:55 Portuguese
Poesia/Fantasía Poema de água mel 5 2.915 04/21/2012 - 22:25 Portuguese
Poesia/Meditación Rios d´ alma 3 2.891 03/24/2012 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Alcateia 2 3.630 03/17/2012 - 18:09 Portuguese
Poesia/Meditación Ninguém se cruza por acaso 6 3.312 03/17/2012 - 15:58 Portuguese
Poesia/Meditación Inconfidências 5 3.235 03/10/2012 - 16:05 Portuguese
Poesia/Tristeza Nas asas da fantasia 2 3.953 03/02/2012 - 00:36 Portuguese
Prosas/Comédia Haja paciência... 1 2.962 01/12/2012 - 13:06 Portuguese
Poesia/Meditación (In)casta 0 3.968 12/11/2011 - 19:56 Portuguese
Fotos/Eventos Cont(r)o_versus 1 7.138 12/10/2011 - 21:29 Portuguese
Poesia/Dedicada Arrábida minha 2 3.504 11/26/2011 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Astro rei 4 4.052 11/22/2011 - 16:41 Portuguese
Poesia/Fantasía Metáfora 2 3.653 11/06/2011 - 21:13 Portuguese
Poesia/General Ao sabor do tempo 1 3.997 10/16/2011 - 20:10 Portuguese
Poesia/General (In)coerência 2 2.973 10/01/2011 - 18:07 Portuguese
Poesia/Fantasía Fantasiando 4 3.362 09/27/2011 - 08:26 Portuguese
Poesia/Tristeza Fios de sargaços 1 3.538 09/26/2011 - 00:21 Portuguese
Poesia/Fantasía Basto-me! 2 4.304 09/24/2011 - 18:25 Portuguese