Sozinha
Sozinha caiu a chuva
Lavou-me de mim
Perdida encontrou-me
Permaneci por ali
Saudades de um vazio
Onde ao encontrar-me me desencontro
Não tenho que saber expressar
A alma soluça e nega
A minha vontade de amar
Desespero e angústia
Alegria que me conquista
Delírio individualista
Perdida num mundo sem fim
A noite chama por mim
Crepitar de um lume em faísca
Brisa suave
Incerteza oculta
Sou aquela que luta
Rendi-me logo ao chegar
Neste chão ainda sem cor
Melodia sem vapor
Abandono a existência
Para me ver apagar
Não te reconheço ao entrar
Neste deserto cósmico
Universo intemporal
Sozinha para comigo
Sozinha me sei
Sozinha me sigo…
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Viernes, Febrero 25, 2011 - 12:30
Poesia :
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