Prisão domiciliária
Porcos correm felizes
No curral onde me sinto encurralado
Mortos socorrem vivos
Num plural nitído abastado
De crenças e esperanças
Desavenças e zangas
Truques nas mangas
De quem pensa bem para o mal do outro lado
Sinto preso o meu reflexo
Na relexologia diária
Minto ileso e com nexo
À morfologia sedentária
Fujo,
Esperando quieto
Elaborando a fuga necessária
(desta prisão domiciliária)
Daí subo
Fazendo descer o trajecto
Esperando que seja dele originária
A vontade de fugir
Sentir de novo o que já foge
Saudade do à vontade
que quase já só sinto a sós
Pois maldade
mal haja idade
É uma ida de vaidade
Onde vaidosos,
são perigosos
Na vinda com a novidade
Trazendo encrencas
Desconfianças
Confiam entre si segredos
Segredam fazendo alianças
Aliando perturbações e medos
Só que eu não baixo a bola
Com catarro sou formiga
E até gastar a sola
me hei-de desgastar na briga
Espero apesar da fadiga
Ser de hábitos sem monge
saber sair pela saída
pra um dia ir mais longe
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Ministério da Poesia :
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