Prisão domiciliária

Porcos correm felizes
No curral onde me sinto encurralado
Mortos socorrem vivos
Num plural nitído abastado

De crenças e esperanças
Desavenças e zangas
Truques nas mangas
De quem pensa bem para o mal do outro lado

Sinto preso o meu reflexo
Na relexologia diária
Minto ileso e com nexo
À morfologia sedentária

Fujo,
Esperando quieto
Elaborando a fuga necessária
(desta prisão domiciliária)
Daí subo
Fazendo descer o trajecto
Esperando que seja dele originária

A vontade de fugir
Sentir de novo o que já foge
Saudade do à vontade
que quase já só sinto a sós

Pois maldade
mal haja idade
É uma ida de vaidade
Onde vaidosos,
são perigosos
Na vinda com a novidade

Trazendo encrencas
Desconfianças


Confiam entre si segredos
Segredam fazendo alianças
Aliando perturbações e medos

Só que eu não baixo a bola
Com catarro sou formiga
E até gastar a sola
me hei-de desgastar na briga

Espero apesar da fadiga
Ser de hábitos sem monge
saber sair pela saída
pra um dia ir mais longe
 

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Lunes, Febrero 28, 2011 - 23:49

Ministério da Poesia :

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