Salada d’alma

No escuro ouço um balido...
Ou será um gemido?
Ou um grasnido?

Não sei, não ouço mais como antigamente,
Mas sei que existe algo que mente,
Que na terra consente,

A mentira como algo bom,
Como um bombom,
Que de tão bom,

Acaba promovendo desafetos,
Que de tão incertos,
Tornam-se insetos,

Mortos,
Tortos...
.... devassos.

Que quebram laços,
E destroem rimas,
E fazem a gente gemer,

E balir,
E grasnar...
Nessa louca vida,

Onde nem tudo é sonho,
Mas tudo pode ser sonhado
À revelia do tempo.

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Jueves, Diciembre 18, 2008 - 14:03

Poesia :

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andersonc

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Comentarios

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Re: Salada d’alma

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

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Re: Salada d’alma

À revelia do tempo, a expressão de sonhos em laços e rimas.
A cor, o circo, o brilho...de mentiras e gemidos cortantes.
Engraçado o uso da palavra salada.

Abraço

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