“Alma procura-se…”

E a dor…
Que alimenta o sofrimento
Do meu espírito,
Parece não ter fim
e esta névoa que me persegue,
a triste existencia
acompanha o desfalecido corpo
em busca de uma alma há muito esquecida…
…perdida nos escombros da memória
o sol brilha
e a lua canta,
uma melodia triste e melancólica,
num tom puro e angelical,
que me faz sair de mim,
ganhar asas,
e dançar com as estrelas.
Queres vir também?
E, por instantes,
Esta leveza faz-me esquece o esquecimento
Percorre o meu corpo,
e dá-me a conhecer uma paz de espírito
sinto as gotas reconfortantes! da chuva
Que caem no meu rosto e
penetram na minha nova alma
uma alma desprovida de sentimentos inúteis
mas, que não é minha!
Continuo a não sentir
Continuo a divagar
Continuo perdida na minha existencia,
Mórbida existência
Que nunca viu o arco-íris da vida!