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Uma Véspera de Reis - Cena XVIII
Cena XVII
Francisca, Alberto, Reis, Emília e Bermudes
Emília (De olhos baixos.) - Senhora?
Francisca - Vem cá, Milu: tu conheces aquele moço? ... (Toma-lhe o braço e aponta para Alberto.)
Emília (Sem levantar a vista.) - Não senhora...
Reis - Mas tu ainda não lhe viste o frontispício! (Toma-lhe também o outro braço.)
Francisca - Sim: não levantaste os olhos...
Bermudes (Benze-se.) - Cada vez isto se complica mais!
Reis - E não te queres casar com ele?...
Emília (À parte, e ainda de olhos baixos.) - Resolvi o contrário... Não posso esquecer-me do Alberto...
Francisca - Então, não respondes?...
Emília - Não senhora.
Reis - Não respondes ou não queres casar?
Emília - Não quero...
Francisca - Responder ou casar?
Bermudes (Benze-se.) - Jesus!
Emília - Casar...
Todos (Menos Alberto e Emília.) - Ora esta!
Alberto - Que satisfação!
Todos (Espantados.) Satisfação!
Emília (Reconhece a voz de Alberto, levanta os olhos.) - Ah!... (Corre para ele.) - Quero! Quero!...
Todos (Espantados.) - Quer?
Emília - Pois este é que o sobrinho do compadre?
Todos - Este é que é o sobrinho do compadre.
Emília - Quero! quero! por que não hei de querer? (Conversa baixo com Alberto.)
Reis (A Bermudes.) - Estão doidos, compadre!
Bermudes (A Francisca.) - Estão doidos, comadre?
Bermudes, Reis E Francisca - - Que embrulhada!
que maçada!
É preciso adivinhar!
A charada
complicada
ninguém pode decifrar!
(A orquestra une com essa música o canto popular dos Reis, tocado em surdina.)
Reis - Doidos ou não , casem-se!
Francisca - Apoiado! E lá vem os Reis.
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Poesia Consagrada :
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