CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Desalento
Encontro-me triste, abandonado e só.
Assim como um cão sem dono que o procura.
Mais desalentado que o vento que levanta o pó,
Esse manto que me cobre a alma de amargura.
Pobre espinho curto que a ninguém pica,
Minh’alma desventurada e escura,
(coitada) Não se levanta, nem cai ou fica.
É feita de coisa inerte que nem perdura.
Vou mais além, na busca de quem me queira,
aqui estou triste, só e abandonado.
Vidrinho furado por onde tudo se esgueira,
sem vontade de estar em nenhum lado.
De olhos fechados, já não sinto sequer o vento,
mais me faltam forças para os manter abertos,
neste ponto onde estou, sinto só desalento,
e um sem fim de outros males incertos.
Quem me virá buscar a este cume de solidão?
Sei-te aí por perto, mas nem te chamar eu m’atrevo.
Maior será a dor de um talvez, que a morte rápida do não.
Não te incomodes sequer em ler isto qu’escrevo.
Casimiro Teixeira
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1712 leituras
other contents of neomiro
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Canção | O dia da ilusão | 3 | 851 | 04/01/2011 - 16:16 | Português | |
Críticas/Outros | Estou farto desta gente! | 5 | 1.260 | 03/14/2011 - 10:40 | Português | |
Prosas/Contos | O Fim da Noite. | 5 | 1.199 | 07/03/2011 - 15:54 | Português | |
Poesia/Amor | Um quase nada | 6 | 893 | 07/03/2011 - 15:57 | Português | |
Poesia/Amor | Amo-te! | 6 | 697 | 07/06/2011 - 02:34 | Português |
Add comment