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Desalento

Encontro-me triste, abandonado e só.
Assim como um cão sem dono que o procura.
Mais desalentado que o vento que levanta o pó,
Esse manto que me cobre a alma de amargura.

Pobre espinho curto que a ninguém pica,
Minh’alma desventurada e escura,
(coitada) Não se levanta, nem cai ou fica.
É feita de coisa inerte que nem perdura.

Vou mais além, na busca de quem me queira,
aqui estou triste, só e abandonado.
Vidrinho furado por onde tudo se esgueira,
sem vontade de estar em nenhum lado.

De olhos fechados, já não sinto sequer o vento,
mais me faltam forças para os manter abertos,
neste ponto onde estou, sinto só desalento,
e um sem fim de outros males incertos.

Quem me virá buscar a este cume de solidão?
Sei-te aí por perto, mas nem te chamar eu m’atrevo.
Maior será a dor de um talvez, que a morte rápida do não.
Não te incomodes sequer em ler isto qu’escrevo.

 

Casimiro Teixeira

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sexta-feira, janeiro 6, 2012 - 15:20

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neomiro

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