CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3084 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Último Poema | 435 | 16.990 | 04/10/2019 - 10:50 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Colossal o Oceano, | 434 | 17.513 | 04/10/2019 - 10:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Gebo e o Sonho. | 404 | 16.980 | 04/10/2019 - 10:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Convenço, convencei, convençai… | 491 | 13.416 | 04/09/2019 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Certidão de procedência | 406 | 21.410 | 04/09/2019 - 11:58 | Português | |
Poesia/Geral | - Papoila é nome de guerra - | 359 | 63.987 | 04/09/2019 - 11:56 | Português | |
Poesia/Geral | Como terra me quero, descalço e baixo ... | 480 | 19.932 | 04/09/2019 - 11:52 | Português | |
Poesia/Geral | O erro de Descartes | 479 | 12.035 | 04/09/2019 - 11:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | V de Vitória - Revolução - | 537 | 14.334 | 04/03/2019 - 16:43 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Minha alma é um lego | 506 | 84.102 | 03/30/2019 - 17:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 18.682 | 03/30/2019 - 17:17 | Português | |
Poesia/Geral | (1820) | 305 | 14.941 | 03/30/2019 - 17:14 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 17.016 | 03/30/2019 - 17:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cansei. | 346 | 23.760 | 03/30/2019 - 17:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 10.165 | 03/30/2019 - 17:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 23.100 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 173.013 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
Poesia/Geral | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 10.897 | 03/30/2019 - 17:01 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre conceitos | 436 | 20.974 | 03/30/2019 - 16:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 19.167 | 03/30/2019 - 16:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 12.871 | 03/30/2019 - 16:56 | Português | |
Poesia/Geral | Sonho d'Midas ... | 351 | 12.286 | 03/30/2019 - 16:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 30.784 | 03/30/2019 - 16:52 | Português | |
Poesia/Geral | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 7.842 | 03/30/2019 - 13:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Botto | 261 | 13.119 | 03/30/2019 - 13:21 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero