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“Crepúsculo da vida”

Aonde vais ó tempo

Que comes o suor da carne

Que levas nas mãos pensamentos

Com ventos, surto de enfarte 

 

Plantas de goma, tintas de flor madura

Cheiro de gentes atarefadas

Vozes contentes, marcas de formosura

Lágrimas e sorrisos,

Lamentos e bengalas cansadas

 

Marcas de mim, estrofe desiludida

Olhos de ver, campos perturbados

Horizonte caído, crepúsculo da vida

Dia vencido, carinhos sacrificados

 

Onde vais, ó tempo, que me refinas

Nos lábios encontro paladares salgados

De ti vaio, quando me animas

Teus fôlegos, brios, olhos molhados.

***

Submited by

sexta-feira, março 25, 2011 - 18:41

Poesia :

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antonioduarte

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Título: Moderador Poesia
Última vez online: há 3 anos 5 semanas
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Comentários

imagem de RosaDSaron

Belíssimo!Amei! Parabéns!

Belíssimo!Amei!

Parabéns!

imagem de antonioduarte

Muito obrigado por

Muito obrigado por comentar.

"Crepúsculo da vida" nasceu como um suspiro que se evade do coração em memória do tempo,  esse, que molda toda a emoção.

Abraço amigo.

imagem de MarneDulinski

“Crepúsculo da vida”

Lindo poema, gostei!

Meus parabéns,

Marnedulinski

imagem de antonioduarte

É sempre bom saber que o

É sempre bom saber que o Mundo ainda é lindo; há parte da maldade  que o Homem lhe dá. Mas, mesmo assim, ainda vagueia nos corações a agressividade do tempo que nos deixa memórias jovens para acalmar aqueles momentos de solidão.

Obrigado por comentar e melhor que tudo: apreciar, ou confortar.

Grande abraço.

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