CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
“Resplandeço de luz e vida”
Tempos são, como palavras
Perdidas no Universo
Viagens, vozes caladas
Ventos vorazes no deserto
Tempos que fossem o meio
Louvados pela saudade
Que em seus entes, peitos anseio
Desejos de mocidade
Fossem vozes, macabras, esquecidas
Primórdios de civilizações;
Viagens que em tempos sumidas
Marcassem novas gerações
Tempos foram e não voltaram
Nos tempos, povos cantarão
Que de viagens, muitas choraram
As marcas seguras no coração
Acho que encontrei a cicatriz rasgada
Por um pedaço de voz erguida
Que no tempo fez a palavra mais contada
Em mim, num adeus, cintilo de luz e vida.
***
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1019 leituras
Add comment
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | “Pandemias” | 1 | 1.333 | 12/29/2010 - 00:16 | Português | |
Poesia/Geral | “Ocupado” | 0 | 955 | 12/23/2010 - 01:59 | Português | |
Poesia/Geral | “Moldes” | 1 | 1.375 | 12/22/2010 - 13:20 | Português | |
Poesia/Fantasia | “Pesadelo na minha cama” | 0 | 2.191 | 12/22/2010 - 04:42 | Português | |
Poesia/Geral | “Mar Tardio” | 0 | 2.346 | 12/22/2010 - 04:36 | Português | |
Poesia/Amor | “Bem Sei” | 0 | 1.820 | 12/22/2010 - 04:30 | Português | |
Poesia/Desilusão | “Maldosa” | 0 | 1.293 | 12/22/2010 - 02:15 | Português | |
Poesia/Soneto | “Sem jeito de perfeição” | 0 | 2.313 | 12/21/2010 - 06:52 | Português | |
Poesia/Geral | “Meias tintas” | 0 | 2.192 | 12/21/2010 - 06:44 | Português | |
Poesia/Paixão | “Animosa” | 0 | 1.971 | 12/21/2010 - 06:33 | Português | |
Poesia/Desilusão | “Apenas queria entender” | 1 | 971 | 12/21/2010 - 05:39 | Português | |
Poesia/Fantasia | “Palavras cruas” | 0 | 1.262 | 12/21/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Amor | “Olhos felizes” | 0 | 2.032 | 12/20/2010 - 08:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Introdução do livro: "Estrelas Apagadas"" | 0 | 4.700 | 12/20/2010 - 03:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Sumário" Do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 3.550 | 12/20/2010 - 03:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Agradecimentos" Do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 5.061 | 12/20/2010 - 03:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "A Peregrinação da poesia" Nona história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 4.006 | 12/20/2010 - 03:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Em Nome Do Verdadeiro Amor" 8ª história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 3.657 | 12/20/2010 - 03:14 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Na Porta Daquela Cerejeira" 6ª história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 3.720 | 12/20/2010 - 03:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Coisas" 6ª história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 3.339 | 12/20/2010 - 03:01 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "A Esganiçada" 5ª história do livro "Estrelas Apagadas" | 0 | 1.823 | 12/20/2010 - 02:56 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "O HOMEM..." 4ª história do livro "Estrelas Apagadas" | 0 | 1.600 | 12/20/2010 - 02:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "PROCURO-TE" 3ª história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 1.870 | 12/20/2010 - 02:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "O Impossível Não Existe" 2ª história do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 1.749 | 12/20/2010 - 02:40 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | "Acabei De Nascer" 1ª História de nove, do livro: "Estrelas Apagadas" | 0 | 1.848 | 12/20/2010 - 02:34 | Português |
Comentários
Muito bom, o seu poema. Muito
Muito bom, o seu poema.
Muito bem construído e muito
agradável de se ler.
:-)
Olá amigo apsferreira, Muito
Olá amigo apsferreira,
Muito me alegra encontra-lo comentando minha poesia;
Agradeço o seu comentário, em grande apreço, muito obrigado.
Grande abraço
Caro Poeta, Que belo
Caro Poeta,
Que belo título!
Ao contactar com o belo poema,o tempo nos conduz a cada significado,com belas construções poéticas e destaco a emocionante finalização:"Acho que encontrei a cicatriz rasgada/por pedaço de voz erguida/que no tempo fez a palavra mais contada/em mim,num adeus,cintilo de luz e vida."
Maravilhoso ler-te!!
Abraço
Suas palavras me
Suas palavras me encantam,
Obrigado por tão encorajador comentário.
Sim, minha amiga, neste último verso encontra-se a tonalidade do poema; deixe-me dar-lhe os meus parabéns por tão bela dedução.
Muito obrigado.
Beijinho
Perfeita identificação
Perfeita identificação dos "tempos" com as circunstânias que nos moldaram, moldam e moldarão..
Os tempos são a vida e a vida são os tempos...
Gostei muito!
Abraço
Olá amiga Odete, Agradeço o
Olá amiga Odete,
Agradeço o lindo comentário, como sempre encorajador; pois,não é em vão que os tempos elaboram a poesia.
O poema nasceu na voz parada, por um fervilhar de palavras, em rima, que, soltando-se assim, como se o caminho lançado esperasse a vontade da lágrima e na explosão do soluçar, vomitasse um morno sobre todas as mágoas derramadas na saudade.
É para mim, com grande força de vontade, um traço de icentivo que me eleva sobre as mais belas florescências renacidas no dia-a-dia pela amizade desta tão bela comunidade: "WAF"
Obrigado
Abraço amigo.