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Apenas quinze minutos
São quatorze horas e dezessete minutos. Repleto de tristezas brutas, meu coração dói constantemente, Meu aparelho mental — vítima de descargas de desejos — Há muito, vago pela vida insossamente, As incógnitas mentais azucrinam-me, São quatorze horas e trinta e dois minutos,
Há apenas meia hora encontrei a morte,
E perguntei a ela o meu momento.
E minha mente
Perdeu-se num emaranhado de incógnitas.
Reprimiu a maior parte de minhas verdades,
E agora, perdido de mim mesmo, tento encontrar sentidos.
E não sinto calor, não sinto frio, e nem sabor:
Sou nada mais que um autômato orgânico.
E quando encontro respostas, são fatídicas...
Nestes tempos, a angústia impera.
Eis a morte novamente...
— Talvez hoje eu descubra algo que valha a pena.
Do livro "O Portal".
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Comentários
Re: Apenas quinze minutos
Bom poema, gostei de ler! :-)