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Bastilha e utopia

A brisa corrupta do verão,
Carrega o cheiro amargo da revolta,
Enquanto a Bastilha grita de dor,
Ecos de pedra e alma em derrota.

Poucos a vislumbrar tempos simbólicos,
Nas sombras de um futuro que ainda hesita,
Alguns colecionando cabeças humanas
E sorrisos falsos — máscara maldita.

Será a utopia escrita no sangue?
Ou apenas um sonho à deriva no mar?
Ruas clamam por justiça e esperança,
Mas o preço da verdade é difícil de pagar.

Entre cinzas e fogo, nasce o amanhã,
Num mundo que insiste em se reconstruir.
A brisa do verão segue em sua dança,
Corrompida, mas viva, a nos ferir.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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quarta-feira, dezembro 25, 2024 - 14:07

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